III MOSTRA DE TEATRO DO GUETO
P R O G R A M A Ç Ã O G R A T U I T A :
DIA 05 DE NOVEMBRO DE 2011
SÁBADO AS 14H.:
TRUPE FULERAGEM
"Fora do Trilho"
- Uma viagem! Sentados na janelinha, olhando o mundo em movimento e fazendo o mesmo em relação a ele, percebendo as diferenças de terrenos, às mudanças de vegetação, o sol, a brisa, as chuvas e os solavancos. Parar nas estações é sempre necessário, para esticar as pernas e olhar as fotos das cidades visitadas e preparar o filme para as que ainda estão por vir. - Êta trem bão! Que marca a gente com a fumaça da chaminé, e vai encardindo a pele, fica feito tatuagem, fica para sempre, igual à vida, igual a uma viagem. Fora do Trilho é o exercício da máscara do palhaço no palco. São 4 jovens em cena durante 60 min. O roteiro revela as "estações" de aprendizagem que eles trilharam, desde a construção de esquetes clássicas de palhaços reproduzidas dos livros, passando por cenas criadas ainda à semelhança dos clássicos até as criações puras nas quais eles aplicam a lógica e o olhar do palhaço às suas experiências e observações do cotidiano. Olhar para a vida com novos olhos os fez exercitar o senso crítico, o humor e principalmente, a delicadeza.
(Thais Ferrara /Heraldo Firmino Diretores da formação do Espetáculo.)
Somos a mais nova trupe teatral, há pouco tempo promovendo e provocando o humor, com muita irreverência e simplicidade. Uma trupe composta por 4 (quatro) jovens atores, com recente formação nas artes cênicas (Transformandocom Arte II ou formação de palhaço para jovens - Doutores da Alegria), mas nem por isso com pouca bagagem ou tampouco sem experiência.
O quê? Fuleragem?!
Sim, e tem mais, somos um grupo fulero sim!!!
O que tem nisso? Fuleragem tem muitos sentidos, desde coisas ralé até bagunça. Como assim?! Ué, vocês nunca ouviram alguém dizer: - Nossa, como isso é fulero 1!. Ou talvez.
- Deixa de fuleragem 2 fulano! Ou também. - Que fuleragem é essa aqui? 3 Entre outros. Mas o nosso sentido é a bagunça! Bagunça organizada, bem divertida, humorada e de carácter crítico, bem maluca, é claro! É isso o que levamos ao nosso publico, com muito orgulho e satisfação.
Ser fulero é ter versatilidade na linguagem artística, é ter no leque a variedade
que se precisa para ser um bom profissional. É a marca registrada do humor.
*1- sentido( objeto má qualidade) *2- sentido( é um chamar de atenção, traduzindo ao pé da letra quer dizer: deixa de manha, deixa de frescura e etc.)
*3- sentido( bagunça).
Só isso?
É claro que não! Somos uma trupe que tem como vertentes as linguagens de palhaços (clown) e commédia dell' arte. Somos atores, poetas, escritores e eternos estudantes das Artes Cênicas e Cômicas.
Palhaços...?!
Sim, formados pelo curso de formação de palhaços para jovens dos Doutores da Alegria. Uma das linguagens mais excêntricas, que trabalha e explora o seu "Eu" expandindo- o, mostrando até aquilo que você tem de mais "ridículo", mostrando com muito humor e sensibilidade um novo "olhar" sobre o mundo, trabalhando e exercendo sua função moralizadora e crítica na sociedade.
Por isso gera tanta complexidade e dificuldade e até estranhamento esse tal "duplo - risível" que todos nós temos. É sem sombra de dúvidas uma linguagem muito difícil de ser trabalhada, mas que traz para você o seu verdadeiro "Eu", despertando em você novas e muitas habilidades.
(Diego Avelino.)
DIA 05 DE NOVEMBRO DE 2011
SÁBADO AS 20H30:
COLETIVO NEGRO
"Movimento nº 1 - O Silêncio de Depois"
O Silêncio de Depois” narra a história de quatro pessoas que foram retiradas à força de suas casas para a construção de uma linha férrea. Os personagens, desterrados, se unem para refletir sobre sua cultura que foi destruída e enterrar os entes falecidos durante o etnocídio. O COLETIVO NEGRO é um grupo que se caracteriza pela pesquisa sobre a situação socioeconômica e a produção estética do negro brasileiro. Formado por atores - pesquisadores - criadores, oriundos da E.L.T - Escola Livre de Teatro/Sto. Andre/SP E da EAD - Escola de Arte Dramática/ ECA/USP, este coletivo surge da necessidade e da vontade de, em decorrência de nossa afro descendência, pesquisarmos e debatermos questões étnico-raciais. Por nos considerarmos representantes diretos do processo de desenraizamento de nossas origens, vislumbramos a possibilidade de recriar artisticamente o imaginário construído em relação ao negro brasileiro.
FICHA TÉCNICA:
Coletivo negro: Aysha Nascimento, Flávio Rodrigues, Jefferson Matias, Jé Oliveira, Raphael Garcia e Thaís Dias. Concepção, Dramaturgia, Direção Geral, Preparação dos atores, Treinamento Físico-energético e atuação: COLETIVO NEGRO Direção Musical e Música ao Vivo: Cássio Martins e Fernando Alabê, Composições: Coletivo Negro e Fernando Alabê, Cenografia e Luz: Júlio Dojcsar>Casadalapa e Wagner Antônio, Concepção espacial: Coletivo Negro e Júlio Dojcsar>Casadalapa, Figurino: Júlio Dojcsar>Casadalapa e Silvana Marcondes, Projeto Gráfico: Amanda Vieira e Sato>Casadalapa, Fotos: Leandro Jorge, Produção Geral: Coletivo Negro.
DIA 06 DE NOVEMBRO DE 2011
DOMINGO AS 20H30:
GRUPO GIRANDOLÁ
"ARUÊ"
Sobre o Teatro Girandolá
O Teatro Girandolá nasceu em 2007, na cidade de Francisco Morato/SP, do encontro de quatro artistas que desejavam consolidar um grupo de estudos sobre a linguagem teatral. O universo infantil e a cultura popular brasileira, ao lado da poesia de Quintana alicerçaram a primeira empreitada do grupo. Atualmente, além das apresentações do espetáculo infantil “Conto de todas as cores”, o Teatro Girandolá circula com seu espetáculo “Aruê!”, direcionado ao público adulto, que estreou em 2010 e também bebeu na cultura popular brasileira, se inspirando no universo mítico das Pombagiras, para celebrar o feminino selvagem. O grupo também mantem uma sala de ensaios e atividades, o Espaço Girandolá, na cidade de Francisco Morato onde desenvolve uma série de atividades junto a comunidade e onde se prepara para a criação de um novo espetáculo, com estreia prevista para o fim de 2011.
Para conhecer um pouco mais do Teatro Girandolá e de suas ações acesse: www.teatrogirandola.com.br
Sobre o “Aruê!”
Sinopse
São três portas. Três histórias. Três atores atravessando ruas e encruzilhadas. Nestas encruzilhadas mostram-se e misturam-se personagens de um antigo conto francês – o Barba Azul – e da história de vida de uma menina leiloada num cabaré e acolhida por Maria Padilha, mãe das meninas da vida.
Com este trabalho, o Teatro Girandolá celebra o feminino selvagem na figura das perigosas e misteriosas Pombagiras, figuras cativas do imaginário popular.
Ficha técnica
Nome do espetáculo: Aruê!
Direção: Eduardo Bartolomeu
Dramaturgia: Beto Bellinati
Colaboração dramatúrgica: Teatro Girandolá
Elenco: Fabia Pierangeli, Gilberto Araújo e Roseli Garcia
Trilha Sonora: André Arruda, Meire Ramos e Roger Neves
Iluminação: André Arruda e Mariana Moura
Operação de luz: Mariana Moura
Cenário: Teatro Girandolá e Pedro Quintanilha
Figurinos: Ana Paula Bueno e Fabia Pierangeli
Adereços: Teatro Girandolá e Ademir Martins
Produtor gráfico: Roger Neves
Produção Executiva: Fabia Pierangeli
Indicação etária: 16 anos
Duração: 90 min
DIA 07 DE NOVEMBRO DE 2011
SEGUNDA FEIRA AS 20H30:
DEBATE-PAPO
"FormAÇÃO PERIFÉRICA - NEM EU NEM TU NEM TIETÊ"
Fala-se muito das pontes que separam geograficamente as periferias, do Centro de São Paulo.
Pegando o gancho dessa idéia, fazendo uma ponte com a frase do poeta Miró de Muribeca: ”Ninguém agüenta mais. Nem eu, nem tu, nem TI-ETÊ!”, o CLARIÔ propôs um dia da III MOSTRA DE TEATRO DO GUETO para que nos dediquemos a discussão sobre a prática do teatro como forma de pesquisa continuada, em regiões onde essa realidade ainda é muito precária.
Quais os resultados estéticos e políticos desse processo e de processos, de alguma maneira, familiares?
Para isso, formaremos uma roda de conversa com pelo menos um representante de cada coletivo participante da III Mostra, além do GRUPO CLARIÔ e de convidados de outros coletivos que, não estão na grade da III Mostra de Teatro do Gueto, mas sem dúvida, acrescentam e muito na discussão:
A atriz IRACI TOMIATO fundadora do Grupo ENGENHO TEATRAL, que há mais de 20 anos defende o direito ao Teatro, e circula pelas periferias de São Paulo, oferecendo Teatro Gratuito à população.
O diretor WALTER LINS da Cia ENCENA DE TEATRO, que a partir da comédia, desenvolve trabalho com a população da Região do Jardim Jussara/SP.
CAPULANAS - CIA DE ARTE NEGRA.
Grupo de teatro negro da Zona Sul de São Paulo.
DIA 08 DE NOVEMBRO DE 2011
TERÇA FEIRA AS 20H30:
CIA OS NARRADORES
"Cidade fim - Cidade Coro - Cidade Reverso"
Quantos prólogos são necessários para que algo aconteça? Esse é o bordão que atravessa a cena desse novo espetáculo do Teatro de Narradores.
Em três partes articuladas, o grupo se pergunta pela capacidade que ainda temos de imaginar futuros. O espetáculo sintetiza o momento atual do trabalho grupo, em que o foco é a investigação sobre formas de sociabilidade e convívio, empreendida no entorno de sua sede, que fica no Bixiga. No espetáculo anterior, CIDADE DESMANCHE, a
cena prenunciava o passo atual. Aqui, aprofunda-se o trabalho com cinema e os procedimentos de intervenção. A vida operária no final dos anos 1970, depoimentos conformando trajetórias e formas do “trabalho” hoje, a dimensão do otimismo e a “vida a crédito” que toma o cotidiano da pobreza no
país, suas apostas e expectativas de futuro: são aspectos que marcam tematicamente a dramaturgia desse espetáculo.
Em CIDADE FIM – CIDADE CORO – CIDADE REVERSO, a primeira parte é um filme, sonorizado ao vivo pelos atores e um músico. Na fábula, o grupo acompanha a trajetória
de três operários amigos, em 1980, durante o surgimento do movimento sindical em São Paulo e discute as relações entre “aposta política” e “relações com o passado” e “ memória política”.
Na segunda parte, a partir de depoimentos coletados durante a pesquisa, sobretudo com moradores do Bixiga, os atores realizam uma espécie de “jogo de cena”, em que
transitam entre depoimentos “documentais” e os próprios depoimentos, construindo com isso novas trajetórias, esboços ficcionais. Na terceira parte o grupo leva o público para a rua, em clima de intervenção e festa, ocupando bares e cortiços em frente à sua sede, com uma fábula fragmentária sobre a
“vida alucinada” de nossos dias, revendo criticamente em sua estrutura elementos do melodrama. CIDADE FIM – CIDADE CORO – CIDADE REVERSO forma um conjunto com CIDADE DESMANCHE (espetáculo que estreou em 2009, indicado ao Shell 2010 na categoria
“autor” e ganhador do Prêmio Cooperativa de Teatro de melhor espetáculo em espaço alternativo, além das indicações nas categorias “elenco” e dramaturgia). A pesquisa e encenação contaram com o aporte do Programa Municipal de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo. Esta foi a quarta vez que o grupo tem um projeto contemplado pelo Programa.
Ficha técnica: EQUIPE GERAL:
CONCEPÇÃO E DIREÇÃO GERAL:José Fernando de Azevedo ASSISTENTE DE DIREÇÃO: Lucienne Guedes, DRAMATURGIA: José Fernando de Azevedo e Lucienne Guedes ATORES: Márcio Castro, Renan Trindade, Teth Maiello e Vinícius Meloni. CO-CRIADORES DURANTE
O PROCESSO: Benito Karmonah,Conrado Caputto. Daniela Parisi, Emerson Rossini, Michelle Diniz DIREÇÃO DE ARTE: Viviane Kiritani DIREÇÃO MUSICAL: Anselmo Mancini DESENHO DE LUZ: Guilherme Bonfanti e Celso Linck
PREPARAÇÃO DE ATORES: Eleonora Fabião, Isabel Setti, Lucienne Guedes, Tica Lemos. APOIO TEÓRICO: Luiz Recamán CÂMERA E EDIÇÃO DE IMAGENS: Danilo Dilettoso TÉCNICO DE ÁUDIO: Emiliano Brescacin ASSISTENTES DE DIREÇÃO DE ARTE: Ana Paula de Oliveira, Danilo Eric, Raquel Pavanelli COORDENAÇÃO TÉCNICA DE CENA: Danilo Eric CENOTÉCNICOS: Clayton Caetano e Joelson Shampoo MAQUINISTAS: Leandro Paneque, Luiz do Carmo, Juliano Amad, Pedro Henrique, João Fidelis COSTUREIRA E MODELAGEM Judite de Lima, Sandra P. Dias Kiritani CONTRA-REGRAGEM: Cláudio Antonio da Silva, Denilson Monteiro OPERAÇÃO DE LUZ: Bruno Garcia, Diogo Cardoso, MOTORISTA: Cláudio Antonio da Silva PROGRAMAÇÃO VISUAL: Celso Linck SECRETARIA: Mônica Peixoto de Azevedo PRODUÇÃO EXECUTIVA: Lívia Gabriel COORDENAÇÃO DE PRODUÇÃO: Teatro dos Narradores PARTE I CIDADE FIM (Filme) DIREÇÃO, ARGUMENTO, ROTEIRO, CO-EDIÇÃO: José Fernando de Azevedo CO-ROTEIRO: Lucienne Guedes, DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA: Flávio Portella, Rodrigo Prata EDIÇÃO (E PROJEÇÃO): Danilo Dilettoso COMPOSIÇÃO DE TRILHA E MÚSICA EM CENA: Anselmo Mancini ATORES EM CENA: Márcio Castro, Renan Trindade, Teth Maiello e Vinícius Meloni. ELENCO FILME: Conrado Caputto – Paulo, Emerson Rossini – Pereira, Márcio Castro – Luís, Teth Maiello – Selma, Vinicius Meloni – João PARTICIPAÇÃO ESPECIAL : Isabel Setti, Celso Frateschi, Flávia Teixeira, Patricia Gifford, Roberta Estrela D’alva, Val Pires, Vera Lamy. Tuov - Teatro Popular União e Olho Vivo, Engenho Teatral, Brava Companhia, Grupo Peões em Cena Trabalhadores da Flaskô. ELENCO DE APOIO: Suelen Slindvain, Sidney Santiago, Tica Lemos, Anselmo Mancini, Wellington Nunes, Giscard Luccas, Eduardo Mossri, Livia Gabriel, Lucienne Guedes, Renan Trindade, Kantagiraiê, Jonas Simões, Julio Rossini, Alex Brazzuka, Pedro Vieira, Izabel Lima, João Cruz, Julio Renato Oliveira, Gustavo Guimarães Gonçalves, Tatiane Ramos, Ludnei Calil, Anníbal Montaldi, Juliana Gontad, Henrique Cirilo, Ana Paula de Oliveira, Raquel Pavanelli, Francisco Rodrigues Fernandes - Paraíba, Roberto Vieira, Adenilson Souza Costa, Wanderley Magnesi, Aparecido Brasil de Castro. DEPOIMENTOS DURANTE O PROCESSO (A militância dos coletivos de teatro na periferia de São Paulo nos anos 1970) Celso Frateschi, César Vieira (Idibal Pivetta), Luiz Carlos Moreira, Tim Urbinati PARTE II CIDADE CORO: CONCEPÇÃO E DIREÇÃO José Fernando de Azevedo DRAMATURGIA: José Fernando de Azevedo, Lucienne Guedes ATORES
E CO-DRAMATURGIA: Márcio Castro, Renan Trindade, Teth Maiello, Vinicius Meloni DEPOIMENTOS: André Luiz Alves dos Santos, Donizete Arantes dos Santos Priscila Oliveira Marques, TRILHA SONORA: Teatro de Narradores PARTE III CIDADE REVERSO DIREÇÃO: José Fernando de Azevedo DRAMATURGIA: José Fernando de Azevedo, Lucienne Guedes ATORES: Márcio Castro, Renan Trindade, Teth Maiello, Vinicius Meloni DIREÇÃO MUSICAL :Anselmo Mancini MÚSICOS EM CENA: Aline Reis e Renata Facury. ADEREÇO:Francisco Mateus dos Santos Filho.
DIA 09 DE NOVEMBRO DE 2011
QUARTA FEIRA AS 16H:
CIA ESTÁVEL
"A Excessão e a Regra"
Em diversos momentos das ações do projeto SobrePosições, o texto
A Exceção e a Regra de Bertolt Brecht serviu de base para alguns estudos, jogos e intervenções na casa. Por ser um texto didático, a obra em questão transita com a te- mática das relações opressivas de trabalho revelando e evidenciando, de forma muito clara, a estrutura social que naturaliza e legitima
a forma capitalista de produção. Partindo desse texto a Cia. monta o espetáculo e aprofunda seus estudos estéticos sobre esse eixo temático.
Sinopse:
Um pequeno grupo parti- cipa de uma disputa em direção à cidade de Urga. A expedição que chegar primeiro ganha como prê- mio uma concessão para explorar petróleo. Durante a viagem são expostos de modo radical a rela- ção entre explorador e explorado, assim como os mecanismos que legitimam o abuso de um e a sub- missão do outro.
Ficha Técnica:
Texto: Bertolt Bre- cht Tradução: Alexandre Krug Núcleo de Dramaturgia: Andressa Ferrarezi, Daniela Giampietro, Nei Gomes e Maurício Hiroshi Núcleo de Direção: Andressa Ferrarezi e Nei Gomes Núcleo de Direção Musical: Osvaldo Hortencio e Luiz Calvvo Elenco Andressa Ferrare
zi, Daniela Giampietro, Di Marina, Luiz Calvvo, Nei Gomes, Osvaldo Pinheiro, Osvaldo Hortencio. Te- atro de Rua Calixto de Inhamús e Fábio Resende Teatro Dialético e Dramaturgia: Sérgio de Carvalho Produção: Flávia Morena, Andres- sa Ferrarezi, Sandra Santana e Nei Gomes Preparador de defesa corporal: Cristiano Carvalho Pre- paradores de circo: Carlos Suga- wara, Jeisel Bonfim e Maíra Onaga Voz em off: César Marchetti Cenário e Adereços: Julio Dojcsar Figurino: Sandra Santana, Andres- sa Ferrarezi e Nair Aquino Sono- plastia: Osvaldo Hortencio Proje- to Gráfico: Marcelo Meniquelli Músicas compostas em processo coletivo a partir do texto original, exceto Mulher, a partir de
letra d e Andressa Ferrarezi e Poema para ser cantado de Paulo Mendes Campos (escrito em 1962 para compor um dos Cadernos do Povo Brasileiro, intitulado Violão de Rua, organizado pelo CPC da UNE e editado pela Civilização Brasileira). Cia Estável Andressa Ferrarezi, Da- niela Giampietro, Di Marina, Flávia Morena, Luiz Calvvo, Mauricio Hiroshi, Nei Gomes, Osvaldo Pi- nheiro, Osvaldo Hortencio, Sandra Santana, Zeca Volga.
EM CASO DE CHUVA NÃO HA- VERÁ APRESENTAÇÃO!
DIA 10 DE NOVEMBRO DE 2011
QUINTA FEIRA AS 21H:
NHEMARIA
"Brigadeiro de Colher"
Release:
A platéia é convidada a preparar com as atrizes um brigadeiro de histórias. Neste espaço as atrizes relembram experiências pessoais e convidam a platéia a compartilhar as suas. Nesta cozinha não há receitas! Qualquer história é um prato cheio para o espetáculo! As histórias narradas são devolvidas à platéia, transformadas artisticamente em cena pelo grupo Nhemaria.
ficha Técnica:
Coordenação: Deda Zeppini
Encenação: criação coletiva Elenco: Camila Januário, Cecília Schucman, Deda Zeppini, Fernanda Schaberle, Nathalia Pagliuso
Preparação Vocal e musicista: Adriana Mello Preparação Corporal: Camila Januário Treinamento em Playback Theatre: Deda Zeppini Figurinos: Fernanda Schaberle
Cenografia/objetos de cena: o grupo Produção: Tatiana Mohr Gênero: improviso
DIA 11 DE NOVEMBRO DE 2011
SEXTA FEIRA AS 20H30:
CIA ANTROPOFÁGICA
"TERROR E MISÉRIA DO NOVO MUNDO - ENTRE A COROA E O VAMPIRO "
A Antropofágica surgiu em abril de 2002 e teve, como primeira proposta de pesquisa, a incorporação da antropofagia como princípio criador e motivador de todo o processo sócio-artístíco. A Antropofágica faz um trabalho de mapeamento destes princípios na tentativa de realizar uma digestão do próprio conceito complexo de antropofagia.
No segundo semestre de 2008, um ano após a inauguração do novo espaço, (Pyndorama) a Antropofágica teve seu projeto contemplado pela
1a vez no Programa de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo. Neste projeto, ela se voltou para a história do Brasil, esta vez especialmente para o período colonial. Foi parte deste projeto o espetáculo Terror e Miséria no Novo Mundo parte 1: Estação Paraíso, a montagem com o Núcleo PY de Zumbi or not Zumby. No 1o semestre de 2010, a Antropofágica teve seu projeto contemplado pela 2a vez na 16a edição do Programa de Fomento ao
Teatro para a Cidade de São Paulo. Nesta segunda parte, a pesquisa se voltou para o período imperial do Brasil, e teve como resultado o espetáculo “Entre a Coroa e o Vampiro – Terror e Miséria no Novo Mundo – Parte II – O Império”.
Depois de nos debruçarmos sobre o período colonial do Brasil, esta segunda parte da trilogia tem como material de pesquisa o Brasil Império a partir das suas relações, bem como do próprio imperialismo em si, para construir uma reflexão crítica quanto aos seus desdobramentos no Brasil contemporâneo.
FICHA TÉCNICA:
Texto: Cia. Antropofágica Direção e Roteiro:Thiago Reis Vasconcelos Direção Musical:Lucas Vasconcelos Elenco: Alessandra Queiroz, Amanda Freire, Andrews Sanches, Clayton Lima, Daniela Leite, Danilo Santos, Fabi Ribeiro, Flávia Ulhôa, Gilberto Alves, Haroldo Stein, Litta Mogoff, Martha Guijarro, Raphael Graciole, Renata Adrianna, Renê Costanny, Ruth Melchior, Suelen Moreira, Thiago Calizto e Valter Paulini. Músicos:Bruno Miotto, Bruno Mota, Frederico César e Lucas Vasconcelos Preparação Vocal: Gabriela Vasconcelos Criação Audiovisual:Diogo Noventa (Cia. Estudo de Cena) Operação de Vídeo:Deborah Hathner Iluminação: Renata Adrianna Figurino: Leide de Castro Cenografia: Luis Fernando Oliveira Design Gráfico: Gilberto Alves Fotos: Rafael Mafra ST: www.pyndorama.com
DIA 11 DE NOVEMBRO DE 2011
SÁBADO AS 20H30:
KLEBER LOURENÇO (RECIFE PE)
"NEGRO DE ESTIMAÇÃO"
Kleber Lourenço
Kleber Lourenço é ator, bailarino, coreógrafo, encenador e arte-educador, graduado no Curso de Licenciatura em Artes Cênicas pela Universidade Federal de Pernambuco. Diretor artístico e fundador do Visível Núcleo de Criação, Coordenador/fundador do coletivo Colaborativo Permanência. Possui experiência profissional em teatro, dança e cinema. Fez residências artísticas na França, Portugal, São Paulo, Pará, Bahia e Pernambuco. Foi bailarino do Grupo Grial de Dança e dirigiu encenações para vários projetos e grupos do Recife. Com o Visível Núcleo de Criação é intérprete-criador dos espetáculos Jandira (2005), Negro de Estimação (2007), O Acidente (2010), Estar aqui ou ali? (2011). Coordena e produz o projeto Curta Teatro, que promove o intercâmbio entre cineastas e atores.
NEGRO DE ESTIMAÇÃO
...um intérprete-criador, um corpo impregnado de história... a vontade de “incorporar em movimento” essa memória, oferecer esse DNA em prol de um não-esquecimento, rendendo merecida homenagem a ancestralidade negra e plural que lhe habita, rendendo-se à tentação de falar do negro que ele é para dizer destas marcas não-estereotipadas, para expor as tradições e contradições tão contemporâneas e urbanas do negro brasileiro de hoje e sempre...
O espetáculo NEGRO DE ESTIMAÇÃO é um solo de teatro/dança do encenador, ator e bailarino Kleber Lourenço com realização do Visível Núcleo de criação. A dramaturgia do trabalho tem como base a adaptação de oito contos do livro “Contos Negreiros”, do também pernambucano Marcelino Freire, ganhador do prêmio Jabuti de Literatura 2006 como melhor livro de contos. A Co-direção é de Marcondes Lima.
Negro de Estimação se desenrola partindo do estudo da ação dramática existente nos contos do livro. Durante cinqüenta e cinco minutos de espetáculo, vão se revelando quadros que mostram a evolução do corpo negro, desde informações históricas aos questionamentos atuais. O corpo se desdobra em personagens que contam suas estórias e em movimentos fragmentados do universo das manifestações populares. Fala-se de identidade racial, religiosidade, exploração sexual, violência e racismo, permeados com humor, acidez e poesia, características fortes na obra de Marcelino. O espetáculo é indicado para maiores de 16 anos.
O espetáculo estreou em 2007 no Festival Porto Alegre em Cena. De 2007 a 2010 foram realizadas 51 apresentações em temporadas e circulações pelo país, sendo visto por um público total de 5.430 pessoas.
Já circulou por 10 estados e 16 cidades brasileiras: Porto Alegre/RS, Belo Horizonte/MG, Itaúna/MG, São Paulo/SP, Curitiba/PR, Goiânia/GO, Rio de Janeiro/RJ, Fortaleza/CE, Crato/CE, Juazeiro do Norte/CE, Teresina/PI, Maceió/AL, Recife/PE, Caruaru/PE, Petrolina/PE, Garanhuns/PE.
Em 2009 cumpriu Temporada Popular Itinerante no Recife, durante 3 meses, com 20 apresentações pelos bairros da periferia da cidade, alcançando um público total de 1.195 pessoas. Sobre esta incorporação das suas inspiradoras palavras, Marcelino Freire, o autor, depois de assistir ao espetáculo em Recife e São Paulo, escreveu: “O meu-seu Negro de Estimação deu-me uma facada. Uma fisgada. Seu corpo nu me vestiu de bala. Perdida. Deixou-me em choque. Alerta. Ave nossa! Essa contradança com as palavras. Esse balé- ralé. Pois é. Acho até que você melhorou os meus contos-cantos. Porque deu corpo e pele a eles. Porque transcendeu essa coisa de página em branco. Branca. Sem cheiro. Você deu suor aos meus parágrafos e medos. Você me descabelou. Irá, com certeza, por onde você for deixar a platéia em flor. Pele e pelô...”
FICHA TÉCNICA DO ESPETÁCULO:
Criação e interpretação de Kleber Lourenço Co-direção de Marcondes Lima Adaptação do livro Contos Negreiros de Marcelino Freire Figurinos: Luciano Pontes Cenografia: Bruno Vilela Cenotécnico: Almir Negreiros Trilha Sonora Original: Zé Guilherme (Missionário José) Criação e Operação de Luz: Luciana Raposo Operação de Som: José Neto Produção Executiva: Daniela Azevedo Indicação: 16 anos
Duração: 55 minutos
Realização: Visível Núcleo de Criação
III MOSTRA DE TEATRO DO GUETO
PROGRAMAÇAO GRATUITA
ESPAÇO CLARIÔ
R. STA LUZIA, 96 - JD. STA LUZIA - TABOÃO DA SERRA - SP
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