Como não se emocionar com diante da obra desse coletivo?!
As Capulanas Cia de Arte negra se instauraram de tal maneira no Espaço Clariô com o espetáculo Solano e suas Negras Poesias, que não há como não recordar e recorrer constantemente às imagens que ficaram cravadas desde sua apresentação!
Delicadeza e contundência!
Com poesia, depoimento, musica e muito conteúdo, esse grupo formado por 4 mulheres (Adriana Paixão, Débora Marçal, Flávia, Rosa e Priscila Preta) e os imãos Zinho e Manuel Trindade, orquestraram uma experiência profunda àqueles que estiveram presentes no dia 13 de dezembro de 2009.
Uma arte que se faz necessária, uma estética pertinente e gritos que precisam ser ecoados!
Fizeram chorar e rir e emocionar o publico que agradeceu pelo presente vivido!!!
Nós também agracecemos a essa Cia. tão corajosa, que é capaz colocar suas dores e lutas em cena com a sutileza que o artista precisa ter pra se fazer ouvir!
Obrigada !
Obrigada!
Obrigada!!
Muita luz na caminhada.
axé!
Grupo Clariô de Tetro.
terça-feira, 9 de março de 2010
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Quintasoito e Mostra Mensal de Teatro do Gueto
É visível o movimento cultural ascendente nas periferias de São Paulo. Cada vez mais núcleos artísticos vêm se destacando e ganhando força nos arrabaldes da cidade, fermentando uma estética que tem sido considerada como “própria da periferia”.
O grupo Clariô de Teatro e seu espetáculo “Hospital da Gente” fazem parte desse contexto, porém para o grupo, somente a difusão permanente dos trabalhos não é suficiente para compreender essa “estética própria” e dar força ao movimento. Diante disso o grupo compreende e trabalha com a necessidade de intercâmbio entre os grupos e propõe uma discussão sobre os projetos que cada um desempenha. Surge então o QUINTASOITO:
Desde abril de 2008 o Espaço Clariô abre as portas de sua sede toda ultima quinta-feira do mês para receber núcleos artísticos que atuam nas "beiradas do mundaréu". São encontros onde os convidados apresentam seu trabalho e, ao final, debatem seu processo, sua linguagem, história e pesquisa. Já estamos na 14ª Edição e os resultados têm sido surpreendentes e, cada vez mais interessantes. Os Grupos muitas vezes conseguem repensar seus passos ali e, dali nutrem e reafirmam uma arte que se faz necessária para além do entretenimento e da mercantilização.
A MOSTRA MENSAL DE TEATRO DO GUÊTO nasce em 2009. É uma ramificação do QUINTASOITO, mas desta vez, focada na produção teatral: Todo mês um grupo ou companhia é convidado a ocupar o Espaço Clariô, apresentando seu espetáculo e contando um pouco de sua trajetória.
Refletir sobre o próprio trabalho, compartilhar com outros artistas/pesquisadores/criadores, bem como com a comunidade que se vê representada naquela produção, muda o foco, amplia o movimento com uma a produção mais elaborada do pensar artístico, revelando os porquês e fortificando a necessidade de resistência e reconhecimento de uma arte autêntica e marginalizada.
Estamos tentando...
O grupo Clariô de Teatro e seu espetáculo “Hospital da Gente” fazem parte desse contexto, porém para o grupo, somente a difusão permanente dos trabalhos não é suficiente para compreender essa “estética própria” e dar força ao movimento. Diante disso o grupo compreende e trabalha com a necessidade de intercâmbio entre os grupos e propõe uma discussão sobre os projetos que cada um desempenha. Surge então o QUINTASOITO:
Desde abril de 2008 o Espaço Clariô abre as portas de sua sede toda ultima quinta-feira do mês para receber núcleos artísticos que atuam nas "beiradas do mundaréu". São encontros onde os convidados apresentam seu trabalho e, ao final, debatem seu processo, sua linguagem, história e pesquisa. Já estamos na 14ª Edição e os resultados têm sido surpreendentes e, cada vez mais interessantes. Os Grupos muitas vezes conseguem repensar seus passos ali e, dali nutrem e reafirmam uma arte que se faz necessária para além do entretenimento e da mercantilização.
A MOSTRA MENSAL DE TEATRO DO GUÊTO nasce em 2009. É uma ramificação do QUINTASOITO, mas desta vez, focada na produção teatral: Todo mês um grupo ou companhia é convidado a ocupar o Espaço Clariô, apresentando seu espetáculo e contando um pouco de sua trajetória.
Refletir sobre o próprio trabalho, compartilhar com outros artistas/pesquisadores/criadores, bem como com a comunidade que se vê representada naquela produção, muda o foco, amplia o movimento com uma a produção mais elaborada do pensar artístico, revelando os porquês e fortificando a necessidade de resistência e reconhecimento de uma arte autêntica e marginalizada.
Estamos tentando...
Nós que agradecemos pelo imenso carinho e com certza foi inesquecivel a mágica tarde/noite de domingo com garoa, mas muito calor clariano.
ResponderExcluirAxé pra nós.